terça-feira, 20 de outubro de 2015

Mais de 1000 escolas serão fechadas em 2016

                               DE BOAS INTENÇÕES O INFERNO ESTÁ CHEIO !!!


     Dia 23 de setembro de 2015, foi anunciado pelo governo do estado de são Paulo, uma reorganização de alunos e escolas  do estado. Esta falsa reorganização tem a intensão de superlotar escolas, demitir professores e agentes públicos, precarizar o ensino paulista, e gerar um tremendo "caos" a partir de 2016.
     Informações de agentes de dentro das escolas, foram informados de quê, cerca de - 1000 - escolas serão fechadas, com uma média estipulada de um milhão e meio  de alunos sem estudar em 2016. É notável que tanto os governos do PT e do PSDB, estão em uma mesma jornada e trabalham juntos para destruir não só o povo, mas também para mante-los cegos  diante de algo tenebroso arquitetado pelas sociedades secretas, sociedades que manipulam o alto escalão de todos os governos, tanto presidencial, como estadual e municipal.
      2016 será um ano difícil, onde o povo massacrado pela inflação e o desemprego em alta, não terá chances de reagir contra um governo fascista que destrói a sociedade em silêncio. Lembrando que esta medida tomada pelo governo foi desenvolvida sem o consentimento de educadores, pais e alunos, simplesmente imposta pelo estado.
      Estas informações estão disponíveis em sites como G1, estadão e outros.



Imagem do governador Geraldo na maçonaria













Veja o vídeo do governador discursando na maçonaria, com a qual tem seu maior compromisso : cumprir a agenda da Nova Ordem Mundial.
https://www.youtube.com/watch?v=TzKKismDm_c

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Rio Eufrates secou e cumpre profecia da Bíblia para o fim dos dias

                                           Rio Eufrates seca e cumpre profecia da Bíblia


“Derramou o sexto anjo a sua taça sobre o grande Rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol.” (Apocalipse 16.12)


Além de trazer ensinamentos práticos para o cotidiano, promessas e relatos impressionantes de fé e coragem, a Bíblia contém diversas profecias que, ao longo dos tempos, têm se cumprido e confirmado a veracidade do que está escrito. Em 2009, uma reportagem feita pelo “The New York Times”, um dos mais importantes jornais dos Estados Unidos, mostrou que o Rio Eufrates está sofrendo gravemente com a seca e poderá desaparecer do Iraque.







O Eufrates, que é citado pela primeira vez na Bíblia no livro de Gênesis, era um dos quatro rios que irrigavam o Jardim do Éden (Gn 2.10-14). Além disso, ele foi de suma importância para o desenvolvimento da civilização mesopotâmica, conhecida por ser um dos berços da civilização humana e onde hoje está localizado o território do Iraque. Em função das extensas áreas férteis próximas aos rios, diversos grupos se estabeleceram no local a fim de se beneficiar da água, pesca, alimentação e transporte.


Consequências da seca


O livro do Apocalipse, redigido pelo apóstolo João, enquanto estava exilado na Ilha de Patmos devido à perseguição imposta pelo imperador romano aos cristãos, foi um dos últimos a serem escritos, em 95 d.C. Considerado um dos mais enigmáticos, pelas inúmeras figuras de linguagem utilizadas, o Apocalipse traz importantes revelações aos cristãos de todo o mundo.

Em uma delas, o apóstolo relata a situação futura do Rio Eufrates, que, segundo a profecia, irá secar. 

“Derramou o sexto anjo a sua taça sobre o grande Rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol.” (Apocalipse 16.12)

De acordo com análises feitas por especialistas, três fatores cooperaram para a seca do Rio Eufrates: uso incorreto das águas fluviais pelos agricultores, perdas ambientais nas proximidades do rio e políticas inadequadas do uso do potencial hídrico por parte dos governos turco e sírio.

Como consequência da seca, muitos fazendeiros saíram das proximidades do Eufrates em busca de trabalho em outras regiões. Onde antes havia plantações de arroz, cevada e tâmaras, hoje há terras áridas.

Na reportagem feita pelo jornal americano, a iraquiana Bashia Mohammed, de 60 anos, passou a trabalhar em uma piscina de drenagem ao lado da estrada, colhendo sal, uma vez que a plantação de arroz secou.

“Não há água do rio para bebermos. Agora está totalmente seco e contém água de esgoto. Eles cavam poços, mas às vezes a água simplesmente é cortada e temos que beber do rio. Todos os meus filhos estão doentes por causa da água”, disse Bashia, referindo-se ao canal que flui do Eufrates.

Já o agricultor Hashem Hilead Shehi, de 73 anos, acredita que os próximos invernos serão a última chance. “Se não conseguirmos plantar, então todas as famílias terão que partir”, afirmou.

Os governos turco e sírio são considerados os principais culpados pela atual situação do rio. Há sete represas no Eufrates na Turquia e na Síria, e, de acordo com as autoridades iraquianas, não há nenhum tipo de tratado para a gestão das águas.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

O Anticristo - Barack Obama - Jesus nos "alertou"

Barack Obama, significado:
O raio que caiu do céu.

Para escrever esse artigo, mesmo relutante, uma vez que muitos discernem mal as coisas de Deus, optei pela clareza e imparcialidade quanto ao país Estados Unidos, sabedor que tal nação é biblicamente encontrada em Apocalipse 13. Minha intenção é verificar de forma séria os acontecimentos que envolvem os Estados Unidos e seu presidente Barack Hussein Obama. 
Vejamos esse material:
“Barack Obama – “O raio que caiu do céu"...
O Senhor Jesus pode ter revelado o nome do anticristo para nós!
Na Bíblia tem uma passagem muito interessante onde o Senhor Jesus faz a narração de "Satanás como um raio cair do céu". O nome de Barack Obama tem ligação direta com esse significado. Estaria o Senhor Jesus, através de uma "grande dica" nos revelando o nome do anticristo? – Pode ser! - Vejamos a narração abaixo no livro de Lucas:
Lucas 10:18 - “Respondeu-lhes ele: Eu via Satanás, COMO RAIO, CAIR DO CÉU."
O significado do nome “Barack Obama”
O nome "Barack Hussein Obama" tem suas origens no Oriente, sendo as principais, de origem hebraica e árabe. O primeiro nome "Barack" tem origem tipicamente hebraica (judaica). O segundo nome "Hussein", mostrado na 4ª Comprovação como "...O Segundo Rei Hussein”, é tipicamente de origem árabe. O terceiro "Obama" é de origem de uma conjunção hebraica, mas muito usado na África e tido como de origem africana. O mais comumente usado e divulgado é simplesmente "Barack Obama". O interessante é que esses dois nomes dele são de origem hebraica e tem um significado que biblicamente chama muita atenção, pois o primeiro nome "Barack" significa "raio, relâmpago" e o segundo nome hebraico "Obama" significa "das alturas". Pela Bíblia, sabemos que “um nome” é muito valioso, principalmente o primeiro, pois "diz e reflete muita coisa da pessoa que o possui". Um dos exemplos clássicos é o nome de "Jacó", que significa "aquele que suplanta, que engana, que vence", que após brigar com Deus e pedir para ser abençoado, teve o nome mudado para "Israel", que significa "o que governa com Deus", (confira em Significado dos nomes). Jacó teve o nome mudado para Israel se tornou pai da nação de Israel, que Deus escolheu para governar juntamente com Ele, como todos nós já sabemos. Agora, vamos analisar abaixo detalhadamente a origem do primeiro nome "Barack":
Agora vejamos detalhadamente o significado do nome "Barack" com algumas variações em algumas regiões.
Variações do nome em Inglês: Barack: "lightning", que traduzindo para o português é "raio, relâmpago" Confira em alguns sites em Inglês: Versão em português: Baraque: "raio, relâmpago"
OBS: Na Bíblia, "Baraque" foi um guerreiro hebreu, veja em: Juízes 4.1-24; Hebreus 11.32.
Uma outra versão em árabe: Baraka: "abençoado" - Apesar de não nos interessar para essa análise, em árabe, o nome "Barack" tem um bom significado, o suficiente para ele ser “bem visto” pelos mulçumanos do mundo árabe.”
 Estranhamente, muitas pessoas nos Estados Unidos vem aclamando Obama como 
seu "salvador", apresentadores de programas mencionam o mesmo título e em uma 
reunião com o papa francisco, disse, que iriam trabalhar juntos nos "últimos" quatro anos, um linguajar nada convencional .

terça-feira, 30 de junho de 2015

A Farsa do Bebe Anticristo - Lúcifer de Utah

Notícias que circulam na rede informam que um bebê considerado como o Anticristo teria nascido no ultimo dia 17 de maio, em Salt Lake City, em Utah e teria recebido o nome de Gabriel Lucifer Whitcome e para celebrar tal acontecimento  Membros da Church of Satan (Igreja de Satã) ou igreja satânica, estariam espalhando panfletos pela cidade.
Nasceu o Anticristo
O menino recém-nascido, que nasceu Gabriel Lúcifer Whitcome, acredita-se ser uma “encarnação do Anticristo” por seus pais, ambos membros da Igreja local Salt Lake City of Satan.
Os pais do menino acreditam que ele é especial por conta de seu nascimento rodeado de “condições astrológicas auspiciosas”. “Tudo o que nós queríamos era compartilhar a boa notícia com os membros da comunidade. Nosso messias nasceu”, afirma o pai.
Salt Lake City, é uma cidade de Utah conhecida pela grande quantidade de mórmons que lá residem, e obviamente a comunidade mórmon ficou revoltadíssima com os panfletos espalhados e com a escolha do nome do bebê que leva no sobrenome o famigerado anjo do mal, Lúcifer.
Supostos pais do Anticristo
De acordo coma as matérias, esse casal seriam os pais do suposto anticristo .
Os Mórmons teriam tentado acionar a justiça para que o nome “Lucifer” fosse retirado da certidão da criança, mas de acordo com advogados, na lei dos Estados Unidos não há nada que impeça que uma criança receba o nome de Lúcifer, desde que a criança receba todas as atenções necessárias a uma criança e não façam nada que requeira a intervenção dos serviços sociais de proteção a criança.

Será verdade que Nasceu o Anticristo?

Para muitos seguidores das doutrinas do evangelho bíblico, o Anticristo é esperado para dar inicio ao apocalipse e será o responsável pela destruição e ruína do mundo. Com a vinda do anticristo o mundo acabará. Inúmeras foram as profecias feitas em torno do anticristo e de seu nascimento. Será que dessa vez a profecia do nascimento e reinado do anticristo é verdadeira?
Bem, a fonte dessa matéria é a publicação Utah: Church of Satan celebrates birth of baby named Lucifer do World News Daily um site que só publica lorotas e que se diz um jornal sionista judeu/americano com sede em Tel Aviv e que se dedica a cobertura de notícias arqueologias, bíblica e outros mistérios ao redor do mundo. De a cordo com eles, a equipe é composta por premiados jornalistas cristão, judeus e muçulmanos, além de agentes da Mossad aposentados e veteranos das Forças Armadas israelenses.
Ou seja, uma grande bobagem criada para viver de acessos que noticias mentirosas e de grande impacto atraem.
Igreja de Satã (InglêsChurch of Satan) existe de fato e foi a primeira organização religiosa abertamente satânica, fundada  por Anton Szandor LaVey, intitulado pelos seus seguidores como “O Papa Negro“. O Satanismo LaVey não prega o culto a Satã como o demônio descrito pelas religiões monoteístas, mas sim por seu significado. A palavra Satã significa “adversário” e foi adotada pelos satanistas como meio de representar a oposição aos dogmas cristãos estabelecidos.
Não existe uma igreja de Satã em Utah, ao menos não pertencente ao grupo Cruch of Santan E ambas as fotos que ilustram as matérias são facilmente encontradas na internet bem antes do surgimento dessa bobagem de nascimento do Anticristo.
-A foto da criança que seria o anticristo foi retirada  de um site que em 2008 explicava como acalmar uma criança que chora que pode ser visto aqui.
– A foto dos supostos pais do Anticristo que se chama Lucifer foi retirada de um programa que fala tetraçlização em dança de ballet que pode ser visto no youtube.
Resumindo: Não existe nenhuma matéria verdadeira dizendo que nasceu o anticristo. Tudo não passa de uma lorota de um site que vive de explorar o medo e as crenças religiosas das pessoas, fazendo matérias falsas que eles juram serem humorísticas.

Fonte:http://www.verdadeabsoluta.com/2015/06/igreja-satanica-diz-que-nasceu-o-anticristo-sera-verdade.html

segunda-feira, 9 de março de 2015

As Pirâmides do Egito e suas medidas impressionantes



            Ao norte de Damasco está situado o terraço de Balbec,
plataforma construída em bloco de pedra,alguns dos quais tem 20 metros de comprimento lateral e pesam quase 2000 toneladas. Até agora, a arqueologia não pôde explicar de maneira convincente porque, como e por quem foi construído o terraço de Balbec. Acreditasse, que estas ruínas sejam remanescentes de uma enorme planície de aterrissagem.
           Se aceitarmos docilmente o que nos ensinam os egiptólogos, o Egito antigo surge, repentinamente e sem qualquer transição, a nossos olhos, já situado em nível superior de civilização. Grandes cidades e templos gigantescos, estátuas supra-dimensionais de grande poder de expressão, grandiosas alamedas marginadas por figuras pomposas, instalações de canalizações perfeitas, túmulos luxuosos, esculpidos em rochedos, pirâmides de tamanho imenso...
estas e muitas outras coisas maravilhosas brotaram de repente, do chão. Verdadeiros milagres num país que, sem pré-história reconhecível, de repente é capaz de tais feitos.

Somente do Delta do Nilo e sobre faixas estreitas, à esquerda e à direita do rio, havia terra agrícola fértil. Acontece que os peritos estimam o número de habitantes, à época da construção das grandes pirâmides, em 50 milhões de pessoas ! ( Número esse, aliás, que se encontra em contradição evidente com aqueles 20 milhões de cabeças que se admite corresponderem à população mundial inteira no ano 3000 antes de cristo !
           Em tais estimativas fantásticas, alguns milhões de homens a mais ou  a menos, não tem importância:  o certo é que todos eles tinham de ser sustentados. Pois, não só havia multidão de trabalhadores  de obras, de escultores de pedra, engenheiros e marinheiros,mas também incalculável números de escravos. Havia ainda um exército muito poderoso, toda uma casta de sacerdotes com elevado padrão de vida, levas de mercadores, camponeses e funcionários, e   - principalmente - os incontáveis cortesãos , que viviam na maior opulência. Puderam todos eles, viverem de parcos rendimentos da agricultura no delta do Nilo ? 
           Dizem-nos que os blocos de pedra para a construção das pirâmides eram movidos sobre cilindros deslizadores. Provavelmente,pois, sobre cilindros de madeira ! Mas as poucas árvores, em sua grande maioria palmeiras, que então como hoje cresciam no Egito, dificilmente poderiam ter sido abatidas para fazer rolos deslizadores de seus troncos, pois as tâmaras das palmeiras eram urgentemente necessárias como substância alimentícia, e os caules e as copas das tamareiras eram os únicos doadores de sombra sobre o solo ressecado. Rolos de madeira, porém, devem ter sido, porque, do contrário, a construção das pirâmides não contraria sequer com essa esfarrapada explicação técnica.Será que importaram madeira ? Para a importação de madeiras de países estrangeiros, deveria ter havido uma frota considerável de navios e, desembarcada a madeira, teria sido preciso transportá-la Nilo acima até o cairo. Como os Egípcios, na época da grande construção das pirâmides, ainda não dispunham de carros e cavalos.Um reino por uma explicação convincente para o transporte para os blocos de pedra! Rolos de madeira, sim, dizem que haviam sido necessários...


Quanto a técnica dos construtores das pirâmides,há muitos enigmas e nenhuma solução genuína.
        Como esculpiam os túmulos nas rochas ? Quais os recursos que se dispunham para instalar um labirinto de corredores e recintos ? As paredes são lisas e em geral adornadas com gravuras em relevo. Os acessos às áreas internas decorrem diagonalmente para dentro do solo rochoso; possuem degraus lindamente trabalhados, segundo a melhor técnica artesanal, degraus esses que conduzem às profundas câmaras mortuárias. Bandos de turistas estacam, admirados, a sua frente, mas  nenhum deles recebem explicação da técnica misteriosa da escavação. Contudo, está indubitavelmente comprovado que os Egípcios dominavam essa arte arquitetônica de galerias subterrâneas desde os tempos mais remotos, pois os mais antigos túmulos em rochas são trabalhados da mesma maneira que os mais recentes. Entre o túmulo de Teti, da 6ª dinastia, e o de Ramsés I, do novo reino,não há diferença, embora entre as construções dos dois túmulos haja, no mínimo, 1000 anos de dinastia cronológica ! Parece que nada melhor se aprendeu depois de a técnica antiga haver sido adquirida: muito ao contrário, suas edificações mais recentes cada vez se tornavam meras cópias empobrecidas dos antigos modelos.
         O turista que gingando sobre um camelo chamado "Bismark" ou "Napoleão" - na dependência de sua nacionalidade - vai em direção da Pirâmide de Quéops, a oeste do Cairo,sente no estômago a curiosa sensação que sempre produzem as relíquias de um passado inconcebível . Ouve ele que, aqui e acolá, certo faraó mandará construir um jazigo mortuário. E com este refrescamento da memória quanto a coisas muito sabidas, volta para sua terra, depois de haver batido algumas chapas fotográficas impressionantes. Particularmente sobre a Pirâmide de Quéops já foram apresentadas algumas centenas de teorias tolas e indefensáveis. no grosso volume de 600 paginas, vindo a Lume em 1864, intitulado  "Our Inheritance in the great Pyramid" (nossa herança na grande pirâmide), de Charles Piazza Smith, lemos uma porção de relações abstrusas entre as massas da Pirâmides e o globo terrestre. 
          Mas, após o mais severo exame, sempre restam alguns aspectos, que nos deveriam nos tornas meditativos. 
          Sabe-se que os antigos Egípcios praticavam um culto regular ao sol: seu deus sol ,Rá, andava no céu de barco. Textos de pirâmides do reino antigo falam até de viagens celestiais do rei, realizadas, alias, mediante a ajuda dos deuses e de seus barcos. Também os deuses e reis dos egípcios tinham a mania de voar...

        Será mesmo mero acaso que a altura da Pirâmide de Quéops - multiplicada por um bilhão - corresponde aproximadamente a distância da terra até o sol ?  Isto é, a  149.450.000 Km ?  É um acaso que um meridiano que passe pelo centro da Pirâmide  divide continentes e oceanos em duas metades exatamente iguais ? É um acaso que a circunferência da Pirâmide - dividida pelo dobro de sua altura - tenha como resultado o famoso numero de Ludof, Pi = 3,1416 ? É acaso que forneça  sobre o peso da terra , e é acaso também que o solo rochoso sobre o qual se levanta a construção esteja cuidadosa e exatamente nivelada ?

      Em parte alguma a indício acerca do motivo pelo qual o construtor desta Pirâmide, o Faraó Quéops, tenha escolhido justamente aquela rocha no deserto como local do monumento. Pode-se imaginar que tenha existido uma fenda natural na rocha, que ele aproveitou para firmar a construção colossal , como também pode-se servir de explicação, embora bem pobre, que de seu palácio de verão ele desejava observar o progresso dos trabalhos. Ambas as razões são completamente destituídas de sentido. Por uma lado , teria sido decididamente mais prático localizar o ponto mais próximo das pedreiras orientais, a fim de encurtar os caminhos de transporte; e por outro, é difícil imaginar-se que o Faraó gostasse de ser importunado, anos a fio, pelo barulho que, também já naqueles tempos, enchia o local da construção, dia e noite. Como há muita coisa contra as explicações contidas nos livros escolares sobre a seleção do local, pode-se pedir vênia para perguntar se, também aqui, talvez os "deuses" se tenham intrometido na conversa, ainda que fosse apenas através da mediação dos sacerdotes. Se, porém, se admitir tal interpretação, então há uma prova de peso a mais para a nossa teoria do passado fantástico da humanidade.
        Pois a Pirâmide não só divide continentes e oceanos em duas metades iguais - ela, além disso, se situa no centro de gravidade dos continentes ! se os fatos aqui anotados não forem acasos - e é muito difícil acreditar que o sejam  - então o local da construção foi determinado por seres que conheciam com exatidão a forma do globo terrestre e a distribuição dos continentes e oceanos. Podemos analisar estes fatos no mapa de Piri Reis (pesquise na internet).

       Com que força, com que máquinas, com que recursos técnicos, afinal, foi nivelado o solo rochoso ? De que maneira os arquitetos avançavam com suas galerias ?  E como as iluminaram ? nem aqui, nem nos túmulos de rocha do vale dos Reis, foram usadas tochas ou algo parecido. Não há tetos ou paredes enegrecidos, nem o menor indício de que tais vestígios tivessem sido apagados. Como e mediante o que foram serrados das pedreiras os blocos gigantescos?
Com arestas tão retas e faces tão lisas? Como foram transportados e ajustados entre si com uma exatidão milimétrica ? Novamente existe um feixe de explicações a livre escolha : Planos inclinados; trilhas arenosas sobre as quais as pedras eram empurradas; andaimes, rampas, aterros... E naturalmente o trabalho de muitas centenas de milhares de formigas egípcias : felás, camponeses, artesãos...

       Nenhuma dessas explicações resiste a uma observação crítica.
A maior das pirâmides é (e se conserva) testemunha visível de uma técnica nunca compreendida. Hoje, nenhum arquiteto - mesmo que estivessem à sua disposição os recursos técnicos de todos os continentes  - poderia imitar a construção da pirâmide de Quéops !
2.600.000 blocos gigantescos foram recortados das pedreiras, lapidados, transportados e, no local da construção, unidos exatamente até o milímetro. E lá no fundo, no interior das galerias, as paredes foram pintadas em cores variegadas !
        O local das pirâmides foi um capricho do Faraó.
        As inalcançadas medidas "clássicas" da pirâmide foram ideias ocasionais do arquiteto...
        Varias centenas de milhares de trabalhadores empurraram e puxaram sobre cilindros deslizadores (inexistentes), mediante cordas (inexistentes) blocos do peso de doze toneladas, rampa acima...
         Esse exercito de trabalhadores vivia de cereais (inexistentes)...
         Dormiam em choupanas (inexistentes), que o faraó mandará erigir à frente de seu palácio de verão...
         Através de um alto-falante (inexistente), os trabalhadores eram motivados por um "oba oba" animador, e assim empurraram os blocos de doze toneladas em direção ao céu...
        Se os diligentes obreiros tivessem vencido, por dia, a enorme tarefa de instalar 10 blocos, então - se seguir está ilustração anedótica - em cerca de 250.000 dias, ou seja, 664 anos, teriam posto no lugar os 2.600.000 blocos de pedra até formar a maravilhosa pirâmide ! Sim, e que não esqueçamos : tudo se formou como produto do capricho de um rei excêntrico, que não chegou a ver o termino da obra arquitetônica por ele inspirada. Tetricamente belo e infinitamente triste.

        Parece desnecessário perder uma só palavra para demostrar,que essa teoria, seriamente apresentada, é inteiramente ridícula. Quem é bastante ingênuo para acreditar que a pirâmide não devesse ser senão o túmulo de um rei ? quem continuará considerando mero acaso o fato de que a pirâmide nos inspira relações matemáticas e astronômicas ? 

        Sem discussão, atribui-se hoje a grande pirâmide ao faraó Quéops, que teria sido o seu idealizador e construtor. Por que ? Porque todas as inscrições e placas indicam Quéops. Que a pirâmide não pudesse ter sido construída no espaço da duração de uma vida, parece-nos convincente. Que diríamos, porém, se Quéops tivesse mandado falsificar as inscrições e as placas que deveriam dar noticia de sua glória ? Foi esse um dos métodos nada impopulares na antiguidade, como muitas obras arquitetônicas o sabem contar. Cada vez que um soberano ditatorial queria ficar com glória para si só, provavelmente ordenava esse processo. Se isso tiver sido assim, então a pirâmide existiu muito antes que Quéops nela mandasse afixar seus cartões de visita.

         Na biblioteca de Oxford encontra-se um manuscrito em que o autor copta Mas-Udi afirma haver o rei egípcio Surid quem mandou construir a grande pirâmide. Singularmente, esse Surid governou o Egito antes do dilúvio ! Acrescenta o manuscrito que esse inteligente rei Surid ordenou aos seus sacerdotes que registrassem os escritos no interior da pirâmide. Segundo a tradição copta, pois, a pirâmide foi construída antes do dilúvio.

          Tal suposição é confirmada por Heródoto no segundo livro de sua história: Os sacerdotes em Tebas teriam lhe mostrado 341 figuras colossais, cada uma das quais indicaria uma geração de sumos-sacerdote num período de 11.340 anos. Hoje sabemos que cada sumo-sacerdote, já em vida, fazia erigir sua própria estátua. Assim também o relata Heródoto de sua viagem a Tebas, informando que um sacerdote após outro lhe havia mostrado sua estátua, como prova de  que o filho sempre sucederá o pai. E os sacerdotes asseguraram a Heródoto que suas indicações eram muito exatas, uma vez que durante muitas gerações haviam registrado tudo por escrito. Declaram ainda que cada uma dessas 341 figuras representava uma geração humana, e que antes dessas 341 gerações os deuses haviam vivido entre os homens e que, depois disso, nenhum deus em figura de homem teria os vistado novamente.

         Tradicionalmente estima-se o período histórico do Egito em cerca de 6.640 anos. Por que então os sacerdotes teriam mentido tão desavergonhadamente ao viajante Heródoto, a respeito dos seus 11.340 anos ? E por que  acentuaram expressamente que as ultimas 341 gerações já não mais haviam sido visitadas pelos deuses ? Essas indicações cronológicas precisas, corroboradas pelas estátuas, teriam sido completamente inúteis, se, em tempos imemoriais, não tivessem mesmo vivido "deuses" entre os homens !
         Sobre como, porquê e quando da construção das pirâmides sabemos quanto nada. Ali está diante de nós, uma imponente montanha artificial com cerca de 150 metros de altura e 31.200.000 toneladas de peso, como prova de uma realização incrível, e, entanto, querem convencer-nos de que tal monumento não deve ser mais do que um jazigo de um rei extravagante ! Acredite quem quiser...

          Igualmente incompreensíveis,  e até hoje não convincentemente explicadas, fixam-nos as múmias do passado como se guardassem consigo um segredo mágico. Muitos povos dominavam a arte de embalsamar cadáveres, e os achados fazem supor que os seres pré-históricos acreditavam na ressurreição, em um segunda vida, em uma reencarnação. Tal suposição, porém, só seria aceitável se a crença numa segunda vida corpórea constasse da filosofia religiosa da antiguidade ! Se nossos antepassados tivessem acreditado apenas num renascimento espiritual, dificilmente teriam proporcionado tantos cuidados aos mortos. Os achados nos túmulos egípcios, porém, fornecem exemplo após exemplo do preparo para um retorno físico dos cadáveres embalsamados. 

           O testemunho da aparência, da prova visível, não é tão absurdo assim ! De fato, registros e lendas fornecem pontos de apoio e veracidade das promessas feitas pelos "deuses" , no sentido de regressarem das estrelas para despertar os corpos bem conservados para nova vida. É provável que, por isso, o aprovisionamento dos corpos embalsamados nas câmaras mortuárias tomava forma tão prática e visava uma vida do outro lado do túmulo. Do contrário, que deveriam fazer com dinheiro, com jóias, com seus pertences favoritos ? E uma vez que também se lhes dava de presente, no túmulo, uma parte da criadagem, indubitavelmente bem viva,  tinham em mente, com todos esses preparos, a continuação da antiga existência em uma vida nova. Os túmulos eram construídos quase que a prova de bombas atômicas, imensamente duráveis e sólidos podiam suportam indefinitivamente a ação do tempo. Os valores,  que neles se enterravam, principalmente ouro e pedras preciosas,eram virtualmente indestrutíveis. Não se trata aqui de ventilar posteriores abusos nas mumificações. Aqui se trata do problema: quem inculcou na cabeça dos pagãos a ideia do renascimento físico ? E onde se originou o primeiro pensamento audacioso de ser necessária a conservação das células do corpo a fim de que o cadáver, preservado em local seguro, pudesse ser despertado para uma vida nova, milhares de anos depois ?

         Até hoje, esse complexo misterioso do "acordar de novo" só foi considerado pelo ponto de vista religioso. Não poderia o faraó, que, com certeza, sabia muito mais que súditos sobre a essência e os hábitos dos "deuses" ter tido essas idéias, talvez completamente doidas ?  "tenho de editar para mim um túmulo que não seja destruído durante milênios e que seja bem visível a grande distância. Os deuses prometeram voltar e acordar-me...(ou médicos de um futuro longínquo descobrirão um processo de restituir a minha vida...) "
        Que se pode dizer a isto na época da cosmonáutica ?
        Biólogos da Universidade de Olkahoma constataram, em março de 1963, que as células epidérmicas da princesa egípcia Mene continuam dotadas de capacidade vital ! E a princesa está morta a vários milhares de anos !
         Em muitas partes, foram encontradas múmias intactas, de uma conservação tão perfeita que pareciam vivas. Entre os incas, múmias de geleiras suportaram os tempos e teoricamente são capazes de vida. Utopia ? No verão de 1965, a televisão Russa mostrou dois cães que haviam sido deixados durante uma semana de congelamento profundo. No sétimo dia resolveram descongelá-los, e eis que reviveram alegres como antes !
         Para os americanos, também isto não é segredo, no âmbito de seu amplo programa de astronauta, ocupam-se vivamente com o problema de  como se poderão congelar astronautas do futuro para suas longas viagens para estrelas remotas...
         Profetiza-se, que num futuro bem próximo homens não se deixaram cremar ou que vermes os devorem - um futuro em que cadáveres, conservados a baixíssima temperatura, em cemitérios ou abrigos de congelamento profundo, aguardarão o dia em que conhecimentos médicos mais avançados possam eliminar as causas da morte e com isso restituir os corpos a uma vida nova. Quem desenvolver esse pensamento utópico até o fim, chegará a visão terrífica de um exército de soldados em congelamento profundo, que, conforme a necessidade, em caso de guerra, serão descongelados para entrar em combate. Visão realmente horrível !

         O que, porém, as múmias têm haver com a nossa hipótese de astronautas na obscura antiguidade ? Estaremos forçando provas ? 
          Mas pergunto ? De onde souberam os antigos que as células do corpo, após um tratamento apropriado, continuam vivendo em um ritmo retardado  um bilhão de vezes ? 
          Pergunto ? De onde se origina a ideia da imortalidade, de onde até a de um despertar físico ?
          A maioria dos povos antigos dominavam com habilidade a técnica da mumificação ; os povos ricos efetivamente a praticavam. Mas o enigma em questão, e de onde se originou a ideia de um novo despertar, um regressar para a vida ? teria esta ideia ocorrido por mero acaso a um rei um a um chefe de tribo, ou talvez a algum poderoso cidadão que  tivesse observado os "Deuses"  enquanto tratavam cadáveres segundo um processo complicado e os guardavam em sarcófagos a prova de bombas ? ou deuses (astronautas) teriam transmitido a um príncipe inteligente seus conhecimentos de como - após um tratamento especifico - se pudesse despertar cadáveres para uma nova vida ?
  
          Estas especulações carecem e informações em fontes contemporâneas. A humanidade, dentro de algumas centenas de anos, dominará a cosmonáutica com uma perfeição hoje ainda inimaginável. Agencias de viagens oferecerão em seus prospectos viagens planetárias com datas precisas de partida para ida e volta. 
Condição essencial para tal perfeição, alias, é que todos os ramos da ciência acompanhem o passo da evolução. A eletrônica e a cibernética, por si só, não podem alcançar o escopo de equipe. A medicina e a biologia farão suas contribuições, descobrindo caminhos que possibilitem um prolongamento do processo vital humano. Hoje, este setor de pesquisa cósmica, já está muito avançado. Aqui, devemos perguntar-nos: Teriam os astronautas, em tempos arcaicos, conhecimentos que nós precisaremos redescobrir?
 Inteligências desconhecidas já estariam a par de métodos segundo os quais deveriam ser tratados corpos para que, após uns tantos milênios, pudessem retornar a vida ? Quem sabe se os "deuses", inteligentes como eram, tinham interesse em "conservar" ao menos um morto, com todo o saber de sua época, a fim de que, em algum tempo futuro, pudesse ser interpelado acerca da história da sua geração ? O que é que nós afinal sabemos ? Não é possível que tal interpelação pelos "deuses retornados" já tenha sido feita em algum tempo e lugar ?

          A mumificação que, de início, era questão elevada e solene,vulgarizou-se como generalizada moda,no decorrer dos seculos. Já então, todo mundo mundo queria ser ressuscitado, qualquer um pensava que poderia adquirir novamente a vida,se para isso fizesse apenas o mesmo que seus antepassados, Os sumos-sacerdotes que, de fato, dispunham do conhecimento de tais renascimentos, contribuíam vigorosamente para que este culto fosse promovido, pois sua classe com ele fazia bons negócios.
           Referencias anteriores sobre a impossibilidade física das idades dos reis sumerianos e dos patriarcas bíblicos. 
            Será talvez possível encontrar alguma pista com relação à idade incrível das pessoas mencionadas nas escrituras, se concordarmos em que essas pessoas tivessem sido congeladas ou mumificadas ? Se seguirmos essa teoria, então os astronautas cósmicos teriam congelado personalidades de "escol" da antiguidade - teriam mergulhado em sono profundo artificial, como relatam lendas - e por ocasião de visitas posteriores, cada vez as teriam retirado da  gaveta e descongelado para um conversa com elas. No fim de cada visita teria sido tarefa de casta dos sacerdotes, instruída e instituída pelos astronautas, preparar novamente os mortos-vivos e zelar de novo em templos gigantescos, até que um dia os "deuses" voltassem.

            Impossível ? Ridículo ? Geralmente, aqueles que se sentem mais rigidamente presos às leis da natureza são os que manifestam os objeções mais tolas. Não apresenta a própria natureza exemplos notórios dessa "hibernação" e de um novo despertar ?
            Existem espécies de peixes que, congelados até a dureza de pedra, reanimam-se  à temperatura favorável e nadam, alegres, na água.Flores, larvas e pupas não só suportam um hibernação biológica, mas também ostentam belas roupas novas.
            Agora, como meu próprio advogado do diabo, pergunto: aprenderam os egípcios a possibilidade da mumificação, através da observação da natureza ? Se esse fosse o caso, então deveria provavelmente existir um culto das borboletas ou dos besouros, ou ao menos um vestígio disso. Não há nada neste sentido ! Existem, em túmulos subterrâneos, sarcófagos-gigantes com touros mumificados, mas dos touros os egípcios não teriam podido aprender o sono hibernal.
            Há oito quilômetros de Heluã, situam-se mais de 5000 túmulos de dimensões variadas, e todos originários do tempo das 1.ª e 2.ª dinastias. Esses túmulos provam que a arte da mumificação já florescia há  6.000 anos.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

ISRAEL - Um país criado pela ONU

Para compreender melhor a solicitação palestina da qualidade de membro pleno nas Nações Unidas, é importante compreender a ação original da ONU em 1947 a respeito de Israel-Palestina.
A representação comum do nascimento de Israel é que a ONU criou Israel, que o mundo era a favor dessa ação, e que o “establishment” governamental dos EUA a apoiou. Pode-se demonstrar que todas essas suposições são incorretas.
Primeiro: na realidade, embora a Assembleia Geral da ONU recomendasse a criação de um Estado judeu em parte da Palestina, essa recomendação foi não vinculante e nunca implementada pelo Conselho de Segurança.
Segundo: a Assembleia Geral só aprovou essa recomendação depois de que os proponentes de Israel ameaçassem e subornassem numerosos países com o objetivo de obter os dois terços de votos necessários.
Terceiro: o governo dos EUA apoiou a recomendação por considerações eleitorais internas, e adotou essa posição apesar de enérgicas objeções do Departamento de Estado, a CIA e o Pentágono.
A aprovação da recomendação da Assembleia Geral provocou um aumento da violência na região. Durante os meses seguintes, o ala armada do movimento pró-Israel, que tinha se preparado fazia tempo para a guerra, perpetrou uma série de massacres e expulsões em toda Palestina, implementando um plano para abrir o caminho para um Estado de maioria judia.
Foi esta agressão armada, e a limpeza étnica de pelo menos 750 mil palestinos indígenas, o que criou o Estado judeu em terra que tinha sido em um 95% não judia antes da imigração sionista e que inclusive depois de anos de imigração continuou sendo não judia em um 70%. e apesar da pátina superficial de legalidade que sus partidários extraíram da Assembleia Geral, Israel nasceu apesar da oposição de especialistas estadunidenses e de governos no mundo todo, que se opunham por motivos pragmáticos e morais.
Vejamos os fatos específicos:
Antecedentes da recomendação de partição da ONU
Em 1947, a ONU se ocupou da questão da Palestina, um território que então era administrado pelos britânicos.
Aproximadamente 50 anos antes, tinha começado na Europa um movimento chamado sionismo político. Sua intenção era criar um Estado judeu em Palestina mediante a expulsão de habitantes cristãos e judeus que compunham mais de 95% de sua população e sua substituição por imigrantes judeus.
A medida que esse projeto colonial cresceu durante os anos seguintes, os palestinos indígenas reagiram com ocasionais estalidos de violência. Os sionistas já tinham previsto que a gente resiste normalmente à expulsão de seu próprio país. Em vários documentos citados por numerosos historiadores palestinos e israelenses, os sionistas discutiram sua estratégia: comprariam a terra até que todos os habitantes anteriores tivessem emigrado, ou, se isto não acontecesse, utilizariam a força para obrigá-los a irem embora.
Quando o esforço de adquisição só conseguiram obter um porcentagem pequeno da terra, os sionistas criaram uma série de grupos terroristas para combater tanto os palestinos quanto os britânicos. O terrorista e futuro primeiro ministro israelense Menachem Begin fez alarde posteriormente de que os sionistas tinham levado o terrorismo a Oriente Médio e ao mundo em general.
Finalmente, os britânicos anunciaram em 1947 que terminariam seu controle de Palestina, que tinha sido criado pela Liga de Nações depois da Primeira Guerra Mundial, e transferiu a questão da Palestina para as Nações Unidas.
Nesses dias, a imigração sionista e o projeto de adquisição de terras tinha aumentado a população judia de Palestina a um 30% e a propriedade da terra de um 1% a aproximadamente 6%.
Já que um princípio fundador da ONU era “a autodeterminação dos povos”, poderiam ter aguardado que a ONU apoiasse eleições limpas e democráticas na quais os habitantes criasem seu próprio país independente.
Em vez disso, os sionistas pressionaram por uma resolução da Assembleia Geral na qual entregariam a eles um desproporcionado 55% de Palestina. (Embora poucas vezes o anunciaram em público, seu plano declarado era se apoderar depois do resto de Palestina.)
Funcionários dos EUA se opõem ao plano de partição
O Departamento de Estado dos EUA se opus energicamente ao plano de partição, já que considerava que o sionismo era contrário aos princípios fundamentais e aos interesses dos EUA.
O autor Donald Neff informa que Loy Henderson, diretor do Escritório do Departamento de Estado de Assuntos do Oriente Médio e África, escreveu um memorândum ao secretário de Estado em que advertia que:
“… o apoio pelo governo dos EUA a uma política que favorece o estabelecimento de um Estado judeu na Palestina seria contrário aos desejos de uma grande maioria dos habitantes locais a respeito de sua forma de governo. Além do mais, teria um forte efeito adverso sobre os interesses estadunidenses Oriente Médio…”
Henderson seguiu enfatizando:
“Os EUA têm atualmente prestígio moral no Oriente Médio que não pode ser igualado por nenhuma outra grande potência. Perderíamos esse prestígio e seríamos considerados durante muitos anos como traidores aos altos princípios que nós mesmo enunciado durante o período de guerra.”
Quando os sionistas começaram a pressionar por um plano de partição através da ONU, Henderson se opus energicamente ao apoio à proposta. Advertiu que uma partição teria que ser implementada pela força e sublinhou que “não se baseia em princípio nenhum.” Disse a continuação:
“… [a partição] garantiria que o problema palestino seja permanente e ainda mais complicado no futuro…”
Henderson seguiu sublinhando que:
“… [as propostas de partição] estão em contravenção definitiva com vários princípios estabelecidos na Carta [da ONU] assim como com princípios nos quais se baseiam os conceitos estadunidenses de governo. Essas propostas, por exemplo, ignoram princípios como a autodeterminação e o governo pela maioria. Reconhecem o principio de um Estado teocrático racial e inclusive chegam em vários casos a discriminar por motivos de religião e raça…”
Henderson estava longe de ser o único em fazer suas recomendações. Escreveu que seus pontos de vista não eram só da Divisão de Oriente Próximo toda, mas de “quase todos os membros do Foreign Service e do Departamento que se dedicou em uma medida apreciável aos problemas de Oriente Médio”.
Henderson não exagerava. Um funcionário após o outro e uma agência após a outra se opuseram ao sionismo.
Em 1947 a CIA informou que a dirigência sionista perseguia objetivos que poriam em perigo tanto os judeus como “os interesses estratégicos das potências ocidentais no Oriente Médio”.
Truman cede ante o lobby pró-Israel
O presidente Harry Truman, no entanto, ignorou esse conselho. O conselheiro político de Truman, Clark Clifford, acreditava que o voto judeu e as doações eram essenciais para ganhar a próxima eleição presidencial, e que o apoio do plano de participação garantiria esse apoio. (O oponente de Truman, Dewey, adotou posições semelhantes por motivos similares.)
O secretário de Estado de Truman, George Marshall, o reputado general da Segunda Guerra Mundial e autor do Plano Marshall, ficou furioso quando viu que considerações eleitorais primavam por sobre políticas baseadas no interesse nacional. Condenou o que qualificou de “subterfúgio transparente para ganhar uns poucos votos”, que levaria a que “a grande dignidade do escritório do presidente seja seriamente reduzida”.
Marshall escreveu que o conselho apresentado por Clifford “se baseava em considerações políticas internas, enquanto que o problema que nos enfrentava era internacional. Disse abertamente que se o presidente seguisse o conselho do senhor Clifford e se eu votasse nas eleições, eu votaria contra o presidente…”
Henry F. Grady, que foi chamado “o máximo diplomata dos EUA durante um período crítico da Guerra Fria”, dirigiu em 1946 uma comissão encarregada de apresentar uma solução para Palestina. Grady escreveu posteriormente sobre o lobby sionista e seu efeito nocivo sobre os interesses nacionais dos EUA.
Grady argumentou que sem a pressão sionista, os EUA não teriam tido “a má vontade dos Estados árabes, que são de tanta importância estratégica em nossa ‘guerra fria’ com os soviéticos”. Também descreveu o poder decisivo do lobby:
“Tenho muita experiência com lobbys, mas este grupo começou onde tinham terminado os que conhecia… Encabecei numerosas missões do governo, mas em nenhuma outra experimentei tanta deslealdade”… “nos EUA, já que não existe nenhuma força política que faça contrapeso ao sionismo, é provável que suas campanhas sejam decisivas.”
O ex-subsecretário de Estado Dean Acheson também se opus ao sionismo. O biógrafo de Acheson escreve que Acheson “se preocupava porque Ocidente pagaria um preço elevado por Israel”. Outro autor, John Mulhall, registra a advertência de Acheson:
“…a transformação [da Palestina] em um Estado judeu capaz de receber um milhão ou mais de imigrantes exacerbaria enormemente o problema político e poria em perigo nem só os interesses estadunidenses, mas todos os interesses ocidentais no Oriente Médio”.
O secretário da defesa James Forrestal também tentou, sem sucesso, se opor aos sionistas. Se indignou porque a política para Oriente Médio de Truman se basaria no que chamou “esquálidos propósitos políticos” e afirmou que “a política dos EUA deveria se basear nos interesses nacionais dos EUA e não em considerações políticas interiores”.
Forrestal representou o ponto de vista geral do Pentágono quando disse que “não se deveria permitir que nenhum grupo neste país possa influir em nossa política até o ponto de pôr em perigo nossa segurança nacional”.
Um informe do Conselho Nacional de Segurança advertiu que a agitação na Palestina punha gravemente em perigo a segurança dos EUA. Um informe da CIA destacou a importância estratégica de Oriente Médio e seus recursos petrolíferos.
Da mesma forma, George F. Kennan, diretor de Planejamento Político do Departamento de Estado, emitiu um documento ultrassecreto em 19 de janeiro de 1947, que descrevia o enorme dano feito aos EUA pelo plano de partição (“Report by the Policy Planning Staff on Position of the United States with Respect to Palestine”).
Kennan advertiu que “importantes concessões petroleiras e direitos a bases aéreas dos EUA.” poderiam se perder devido ao apoio dos EUA à partição, e advertiu que a URSS podia ganhar devido ao plano de partição.
Kermit Roosevelt, sobrinho de Teddy Roosevelt e um legendário agente de inteligência, foi outra pessoa profundamente inquieta pelos acontecimentos, e expressou:
“O processo pelo qual os judeus sionistas conseguiram promover o apoio estadunidense a favor da partição de Palestina demonstra a necessidade vital de uma política exterior baseada em interesses nacionais e não partidistas… Só quando os interesses nacionais dos EUA, em sus termos mais elevados, tomem precedência por sobre todas as demais considerações, pode se desenvolver uma política exterior lógica e visionaria. Nenhum dirigente político estadunidense tem direito a comprometer os interesses estadunidenses para conseguir votos partidistas…”
Seguiu dizendo:
“O atual curso da crise mundial obrigará cada vez mais aos estadunidenses a compreender que seus interesses nacionais e os do proposto Estado judeu em Palestina entrarão em conflito. Tem que esperar que sionistas e não-sionistas estadunidenses se enfrentem por igual com as realidades do problema.”
O chefe da Divisão de Assuntos de Oriente Médio do Departamento de Estado, Gordon P. Merriam, advertiu contra o plano de partição por motivos morais:
“O apoio dos EUA à partição da Palestina como solução a esse problema pode ser justificado somente sobre a base do consentimento árabe e judeu. De outra maneira violaríamos o princípio de autodeterminação estabelecido na Carta do Atlântico, a declaração das Nações Unidas, e a Carta das Nações Unidas –um princípio que está profundamente arraigado em nossa política exterior. Inclusive uma determinação a favor da determinação seria, ante a ausência de um consentimento semelhante, uma ridiculização e violação da própria carta da ONU.”
Merriam acrescentou que sem consentimento, teria “derramamento de sangue e caos”, um pronóstico tragicamente exato.
Um memorândum interno do Departamento de Estado predisse exatamente como Israel nasceria mediante a agressão armada disfarçada de defesa:
“…os judeu serão os verdadeiros agressores contra os árabes. Contudo, os judeus afirmarão que só estão defendendo as fronteiras de seu Estado que foram traçadas pela ONU… em caso de semelhante ajuda externa árabe os judeus virão correndo ao Conselho de Segurança com a afirmação de que seu Estado é objeto de agressão armada e utilizarão todos os meios para ocultar o fato de que sua própria agressão armada contra os árabes é a causa do contra-ataque árabe.”
E o vice-cônsul estadunidense William J. Porter previu outro resultado do plano de partição: que nenhum Estado árabe chegaria realmente a ser criado na Palestina.
Pressão pró-Israel sobre os membros da Assembleia Geral
Quando ficou claro que a recomendação de Partição não obteria os dois terços necessários da Assembleia Geral para ser aprovada, os sionistas pressionaram por adiar a votação. Utilizaram esse período para pressionar a numerosas nações para que votassem a favor da recomendação. Uma série de pessoas descreveram essa campanha:
Robert Nathan, um sionista que tinha trabalhado para o governo dos EUA e que foi particularmente ativo na Agência judia, escreveu mais adiante: “Utilizamos todos os instrumentos à nossa disposição”, como dizer a determinadas delegações que os sionistas utilizariam a sua influência para bloquear ajuda econômica a qualquer país que não votasse da maneira desejada.
Outro sionista declarou com orgulho:
“Cada pista foi meticulosamente comprobada e seguida. Nem o menor país ou mais remoto deixou de ser contactado e cortejado. Nada foi deixado ao acaso.”
O financista e conselheiro presidencial durante muito tempo, Bernard Baruch, disse à França que perderia a ajuda dos EUA si votasse contra a partição. o máximo assistente executivo da Casa Branca, David Niles, organizou a pressão sobre a Libéria; o magnate da borracha Harvey Firestone a pressionou.
Aos delegados latinoamericanos disseram que o projeto de construção da rodovia panamericana seria mais provável se votassem a favor. Esposas dos diplomáticos receberam casacos de pele de visom (a mulher do delegado cubano devolveu o seu); se informa que o presidente da Costa Rica, José Figueres, recebeu um talonário de cheques em branco. O Haiti teve a promessa de ajuda econômica se mudasse seu voto original contra a partição.
O sionista que fora durante muito tempo Juiz da Suprema Corte, Felix Frankfurter, junto com dez senadores e o conselheiro interior de Truman, Clark Clifford, ameaçaram as Filipinas (sete leis sobre as Filipinas estavam pendentes no Congresso).
Antes da votação sobre o plano, o delegado filipino tinha feito um discurso apaixonado contra a partição, defendendo os invioláveis “direitos primordiais de um povo a determinar seu futuro político e a preservar a integridade territorial de seu país nativo…”
Continuou dizendo que não podia crer que a Assembleia Geral aprovaria uma proposta que colocaria o mundo “de volta no caminho os perigosos princípios da exclusividade racial e os arcaicos documentos de governos teocráticos”.
Vinte quatro horas mais tarde, depois de intensa pressão sionista, o delegado votou a favor da partição.
A delegação estadunidense ante as Nações Unidas se indignou tanto quando Truman insistiu em que votassem a favor da partição que o diretor de Assuntos da ONU do Departamento de Estado foi enviado a Nova Iorque a impedir que os delegados se demitissem em massa.
Em 29 de novembro de 1947 foi aprovada a resolução da partição, 181. Embora esta resolução é citada frequentemente, foi de limitado (se algum) impacto legal. As resoluções da Assembleia Geral, a diferença das do Conselho de Segurança, não são vinculantes para os Estados membros (Negritas da Tradutora). Por este motivo, a resolução solicitou que “o Congresso de Segurança adotasse as medidas necessárias como foram previstas no plano para sua implementação”, o que nunca foi feito pelo Conselho de Segurança. Legalmente, a Resolução da Assembleia Geral foi uma “recomendação” e não criou nenhum Estado.
O que fez, porém, foi aumentar os combates na Palestina (e antes do que Israel menciona como data do início de sua guerra fundacional) os sionistas já tinham expulsado 413.794 pessoas. Unidades militares sionistas se tinham preparado ocultamente para a guerra antes da votação da ONU e tinham adquirido quantidades massivas de armamentos, alguns através de uma ampla rede de operações ilícitas de tráfico de armas nos EUA utilizando uma serie de grupos de fachada.
A ONU acabou por criar um cessar-fogo temporário e muito parcial. Um mediador sueco da ONU, quem previamente tinha resgatado milhares de judeus dos nazistas foi enviado para negociar um fim à violência. Assassinos israelenses o mataram e Israel continuou o que deveria chamar sua “guerra de independência”.
Ao final desta guerra, mediante uma força militar maior que as de seus adversários e a implementação implacável de planos para expulsar a maior quantidade possível de não judeus, Israel chegou a existir sobre um 78% de Palestina.
Perpetraram-se pelo menos 33 massacres de civis palestinos, a metade antes de que um só exército árabe entrasse ao conflito; centenas de aldeias foram despovoadas e arrasadas, e uma equipe de cartógrafos foi enviada para dar a cada cidade, aldeia, rio e monte um novo nome hebraico. Todos os vestígios de moradias, história e cultura palestinos deviam ser apagados da história, um esforço que quase teve sucesso.

Israel, que afirma que é a “única democracia no Oriente Médio ”, decidiu não declarar fronteiras oficiais nem escrever uma Constituição, uma situação que continua até a hoje. Em 1967 se apoderou de ainda mais terra palestina e síria, que agora é território ocupado ilegalmente, já que a anexação de terras mediante a conquista militar é ilegal segundo o direito internacional moderno. Desde então continua com a sua campanha de crescimento mediante a adquisição armada e confiscação ilegal de terras.
Israelenses individuais, como palestinos e outra gente, têm o direito legal e moral a uma série de direitos humanos.
Por outro lado, o elogiado “direito a existir” de Israel se baseia em um suposto “direito” derivado do poder, um conceito obsoleto que não é reconhecido pelas convenções legais internacionais, e que de fato é especificamente proibido.
——-
Alison Weir é presidenta do Conselho pelo Interesse Nacional e diretora executiva de If Americans Knew (Se os Estadunidenses Soubessem). Veja a History of US-Israel Relations nas páginas web de IAK e do CINpara citações detalhadas da informação mencionada. Referências adicionais podem se encontrar em How Palestine Became Israel [Como a Palestina se tornou Israel].
Versão em português: Tali Feld Gleiser.

A FARSA dos "Protocolos dos sábios de Sião"

Uma composição falsa, que na verdade era a mais famosa falsificação literária anti-semita (anti-judeu/anti-sionismo). O ensaio é escrito n...